Representante Vaticano ressalta aspectos positivos das novas mídias

26 de fevereiro de 2014

Representante vaticano ressalta aspectos positivos das novas mídias

Após advertências às redes sociais feitas pelo arcebispo de Westminster


ROMA, quinta-feira, 6 de agosto de 2009 (ZENIT.org).- O secretário do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, Dom Paul Tighe, saiu em defesa dos aspectos positivos das novas mídias, após as advertências que o arcebispo de Westminster, Dom Vincent Nichols, fez ao uso demasiado da internet e das redes sociais.

Dom Tighe considera que é preciso ter em conta os riscos mas também as potencialidades das redes sociais.

Este responsável falava à Rádio Vaticano –segundo refere Agência Ecclesia–, destacando como aspectos positivos hoje a facilidade de comunicação entre as pessoas e a “bênção” que é poder “estar muito mais informado sobre o que acontece no mundo, e isso tem um potencial muito importante”.

Dom Tighe recorda que Bento XVI, na mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais deste ano, falou em termos “muito positivos” das potencialidades das novas mídias para fazer comunidade e ajudar os jovens a manter e desenvolver amizades.

Ainda assim, diz o secretário, é preciso distinguir o tipo de amizade de que estamos a falar: “Há jovens que dizem ter 200 ou 300 amigos no Facebook, mas não é a mesma coisa que ter um amigo verdadeiro, que está ao nosso lado, compreende, ajuda, desafia”.

Lembrando o caso de uma jovem britânica que se suicidou após ter sido maltratada numa rede social, o bispo sublinha que, tal como afirmou o Papa, “quando estamos com as pessoas através dos novos meios de comunicação, devemos estar sempre alerta para respeitar o próximo”.

Por outro lado, indica Dom Tighe, “é muito importante que a Igreja procure apoiar a família, porque a comunicação no meio familiar continua a ser fundamental”.

“Não se trata de dizer aos jovens que não podem ter contatos digitais com as redes sociais, mas é necessário fazer que esses contatos não sirvam para separar o filho ou a filha da vida normal da família”, conclui.

Fonte: ZENIT