Não há maior glória do que a que recebeu Maria, escolhida para ser a mãe de Jesus, o Filho de Deus. De seu ventre virginal nasceu o Salvador da humanidade. Por isso, Deus lhe reservou a melhor das recompensas. Terminado seu tempo de vida terrestre, Maria foi “assunta”, isto é, levada ao céu em corpo e alma. O que a tradição cristã diz é que Ela nem mesmo morreu, apenas “dormiu”. Narra também que foram os anjos Gabriel e Miguel que A levaram ao céu.
Deus queria conservar a integridade do corpo daquela que gerou seu Filho. A solenidade da Assunção da Virgem Maria existe desde os primórdios do catolicismo. No início era celebrada a Dormição de Nossa Senhora. Esta festa veio a ser oficializada para os católicos orientais no século VII com um edito do imperador bizantino Maurício. No mesmo século a festa da Dormição foi introduzida também em Roma pelo papa Sérgio I, de origem oriental. O fato se deu em 687, quando, em procissão, o papa foi à basílica de Santa Maria Maior celebrar o Santo Ofício. Porém, foi preciso transcorrer mais um século para que o nome “dormição” fosse substituído por “assunção”, usado até os nossos dias. Em 1950 foi solenemente definido este dogma de Maria, pelo papa Pio XII. Pela singular importância de Sua missão como Mãe de Jesus, Maria não só foi proclamada Rainha do céu, quando levada para viver ao lado de Deus, mas proclamada Mãe da Igreja, portanto de todos nós. Na Assunção da Virgem Maria, vemos a nossa esperança de ressurreição já realizada. Nela, a Igreja atinge a plenitude do triunfo final, a vitória definitiva sobre a morte e o mal. Por isto, esta festa é uma das solenidades mais comemoradas pelos católicos. Depois da Assunção, Nossa Senhora, com maternal benevolência, participa com Sua oração e intercessão na obra de seu Filho: a salvação da humanidade. Ela que é a mediadora de todas as graças.
Fonte: Paulinas