“Recentemente, tem havido muita atenção nos meios de comunicação locais sobre esta questão. Em particular sobre a questão dos requerentes de asilo, refugiados e imigrantes . Em forma discreta, trabalhamos sobre isso, embora não faça parte da nossa responsabilidade específica, mas trabalhar como Cruz vermelha também significa dar assistência e procurar levantar fundos”, disse Ramirez ao portal web de Curaçao Chronicle.
De acordo com o responsável da Cruz Vermelha, uma vez que a crise na Venezuela continua a deteriorar-se “não devemos nos espantar” se os venezuelanos tentam emigrar para Curaçao, embora aqui “não tenham a possibilidade ajudar a todos”.
A nota enviada à Fides por uma fonte católica local observa a difícil situação em que o país vive, tanto que algum grupo tentou deixá-lo com qualquer meio: a imprensa noticiou que o corpo de um venezuelano foi encontrado nas praias de Aruba, outra ilha diante da Venezuela, que teria morrido na tentativa de chegar a esta localidade com uma embarcação.
Enquanto isso, na Venezuela se verificaram violentos confrontos da população em busca de alimentos. Anteontem, no mercado de Maracay, capital do Estado de Aragua, a multidão saqueou os armazéns quando foi anunciado que não havia mais mercadoria disponível e a Guarda nacional bolivariana teve que intervir com o apoio de meios blindados.
(Fonte: Agência Fides)